Diante de um mundo que se torna mais competitivo a cada dia, é de fundamental importância que as empresas estejam preparadas para se tornarem cada vez mais produtivas e prontas para os desafios que se apresentam.
Uma das alternativas encontrada pelas micro, pequenas e médias empresas (MPME’s) é a união através de alianças ou associações, que visam, acima de tudo, assegurar a representatividade dos pequenos através da reunião de várias empresas. Quando as organizações são pequenas, geralmente o modelo seguido é de ligações locais e, no máximo, microrregionais, devido à infraestrutura necessária e disponível ao pequeno produtor. Estas uniões, no Brasil, resultam da tentativa de se fugir de algumas estatísticas sobre as micro, pequenas e médias empresas.
Utilizando-se os dados do SEBRAE, estas estatísticas demonstram que as empresas brasileiras representam 99,7% das empresas em atividade no mercado formalmente constituído. Entretanto, em estudos realizados pela própria entidade, foi comprovado que a mortalidade dessas empresas é altíssima. Estes dados, levantados na primeira década dos anos de 2000, revelam que, aproximadamente, 49% das empresas encerram suas atividades com até dois anos de existência, 56% com até três anos e 60% não sobrevivem após o quarto ano. Na continuidade deste levantamento que está sendo efetuado ano a ano e que em 2020 fecha o segundo período, esses dados não tem se mostrado mais animadores, apesar de estarem sofrendo alguma melhora.
Nesse cenário, o redesenho nos processos de trabalho e nas formas de organização vem causando impacto e inquietação na sociedade. Uma nova maneira de pensar sobre si mesmo e de se adaptar ou de transformar o mundo real é de fundamental importância para a sobrevivência dos negócios no mercado. As atividades baseadas nos princípios do empreendedorismo e a parceria de diversos agentes apontam para uma solução integradora e que resulta em ganho para todos.
Diante disso, e através de pesquisas desenvolvidas por mim há alguns anos, quando da elaboração de estudos que serviram de base para trabalhos científicos e acadêmicos no Programa de Mestrado em Administração da Universidade Regional de Blumenau, demonstrei como uma experiência exitosa de uma associação empresarial, e suas atividades e projetos desenvolvidos, podem auxiliar outras entidades associativistas e/ou cooperativistas a cumprir seu papel de forma efetiva.
Além disto, estes estudos apresentaram alternativas de ações que podem ser estendidas às mais diversas formas de associativismo, sejam elas associações empresariais, ou na forma de cooperativas de crédito, bens ou serviços.
Enquanto as pequenas empresas não se unirem, sejam elas em pequenos APL´s (Arranjos Produtivos Locais), sejam elas em núcleos de cooperação nestas mesmas associações, a briga para se matar o leão de cada dia sempre parecerá invencível.
Mas isto é assunto que iremos abordar mais à frente. Fique ligado que, hoje, se inicia um ciclo onde iremos discutir todas as formas de empresas e como podemos ter parcerias exitosas, outras nem tanto.
Espero que, com este primeiro contato tenhamos conseguido aguçar a sua curiosidade e contribuído para a abertura dos horizontes e das alternativas para organizações e associações, referente ao seu papel no cumprimento de sua responsabilidade para com a comunidade, tanto interna quanto externa.
Lembre-se: O DOM É SABER!!!
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